Existe uma
verdade que as pessoas preferem omitir sobre os términos, talvez por medo ou
simplesmente porque o discurso de amor próprio seja mais reconfortante do que a
dor de um coração partido, mas a verdade verdadeira sobre os fatos, é que
deixar de amar alguém dói. É como se fosse uma dor física, nos primeiros dias
seu corpo reage da maneira mais bruta possível, sangra por dentro, o individuo
sente uma vontade constante de gritar ao mundo sobre o que esta sentindo –
acredite, quem um dia amou certamente um dia irá sofrer.
Amar dói. Tome
isso como uma certeza, por mais bem resolvido que você seja você nunca estará
pronto para um término de um amor. Acontece que quando a gente ama alguém nós
depositamos todas as nossas fichas naquela pessoa, entregamos o nosso pequeno
mundo de sonhos e perspectivas na esperança que esta pessoa corresponda todas
as nossas idealizações que criamos em nosso subconsciente.
O sofrimento
começa quando simplesmente somos deixamos, em um dia qualquer, de uma semana
qualquer. Um mês antes você sentia mariposas no estomago ao ouvir o som do
celular tocando no meio da noite com uma simples mensagem “amo você”, no mês
seguinte você encontra-se estilhaçado, com uma fenda enorme no peito capaz de
retalhar toda e qualquer esperança de que aquela dor tão profunda irá passar.
Os dias perdem a cor. Você é tomado por uma tristeza tão grande que tudo o que
você faz é dormir, pois enquanto inconsciente a dor não pode mais te machucar.
O grande medo de
amar esta no partir, na dor do sentir. Quem dera eu ser poeta e colocar no
papel toda a dor que eu sofri, felizmente sou apenas um escritor amador, de
fato amador, pois amei muitas coisas e não me arrependo disso, muito pelo
contrário, hoje eu colho após um ano todo o amor que eu plantei em você, mas a
duvida fica: Se colhemos o que plantamos, porque colhi dor, se plantei amor?
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