sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Depois de partir




Existe uma verdade que as pessoas preferem omitir sobre os términos, talvez por medo ou simplesmente porque o discurso de amor próprio seja mais reconfortante do que a dor de um coração partido, mas a verdade verdadeira sobre os fatos, é que deixar de amar alguém dói. É como se fosse uma dor física, nos primeiros dias seu corpo reage da maneira mais bruta possível, sangra por dentro, o individuo sente uma vontade constante de gritar ao mundo sobre o que esta sentindo – acredite, quem um dia amou certamente um dia irá sofrer.
Amar dói. Tome isso como uma certeza, por mais bem resolvido que você seja você nunca estará pronto para um término de um amor. Acontece que quando a gente ama alguém nós depositamos todas as nossas fichas naquela pessoa, entregamos o nosso pequeno mundo de sonhos e perspectivas na esperança que esta pessoa corresponda todas as nossas idealizações que criamos em nosso subconsciente.
O sofrimento começa quando simplesmente somos deixamos, em um dia qualquer, de uma semana qualquer. Um mês antes você sentia mariposas no estomago ao ouvir o som do celular tocando no meio da noite com uma simples mensagem “amo você”, no mês seguinte você encontra-se estilhaçado, com uma fenda enorme no peito capaz de retalhar toda e qualquer esperança de que aquela dor tão profunda irá passar. Os dias perdem a cor. Você é tomado por uma tristeza tão grande que tudo o que você faz é dormir, pois enquanto inconsciente a dor não pode mais te machucar.
O grande medo de amar esta no partir, na dor do sentir. Quem dera eu ser poeta e colocar no papel toda a dor que eu sofri, felizmente sou apenas um escritor amador, de fato amador, pois amei muitas coisas e não me arrependo disso, muito pelo contrário, hoje eu colho após um ano todo o amor que eu plantei em você, mas a duvida fica: Se colhemos o que plantamos, porque colhi dor, se plantei amor?


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